Nessa sexta, 25 de fevereiro, aconteceu no Théâtre du Châtelet à Paris a 36ª cerimônia do César, a conceituada premiação do cinema francês. A atriz e diretora americana Jodie Foster (perfeitamente francofone) presidiu a cerimônia.
Como em todos os anos, existem os favoritos para ganharem a estatueta. No entanto, este ano, a expectativa era ainda maior para um filme que se tornou um favoritíssimo, pois já havia ganho o Grand prix du jury do último festival de Cannes, levando mais de 3 milhões de espectadores às salas de cinema.
E a academia francesa confirmou a preferência: o César 2011 de melhor filme francês saiu para Des hommes et des dieux, de Xavier Beauvoir. O filme também recebeu duas outras recompensas, de melhor ator coadjuvante com Michael Lonsdale, no papel do irmão Luc (excelente!) e de melhor fotografia, para Caroline Champetier (vale a pena conferir!).
O filme relata a história verídica dos monges trapistas do mosteiro de Tibéhirine (Argélia), sequestrados e assassinados em 1996... mas ele vai muito além de sua trágica história... é um filme que fala de ideal, paixão, amizade, luta interior... O filme tocou o público francês, não somente porque a história desses franceses ainda estava em suas memórias, mas principalmente porque fala de forma poética e profunda da relação entre culturas, de escolha de vida por um sentido maior...
Des hommes et des dieux suscitou vários debates e mesas redondas por aqui… um diálogo franco e amistoso entre cristãos e mulçumanos, que tentam construir uma sociedade francesa rica por sua diversidade. Difícil de ser traduzido em palavras, é um filme que vale a pena ser apreciado...
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